segunda-feira, 17 de março de 2014

Tenha fé

Tenha fé 

Há momentos na vida, em que nos sentimos aflitos, a sensação de nó na garganta e caímos no mais profundo desânimo. Parece que as forças se esgotam e não há meios de confrontar com a realidade posta.
Relembro, então, das belas estórias advindas da tradição oriental, em especial, a japonesa, que alude a flor de ameixeira que surge, perfumada, rompendo a neve no rigor do inverno. Até as sementes de trigo que não perdem a capacidade de se reproduzir, por mais que sejam pisoteadas.
Mas como manter um espírito de paz se o coração agitado ou irado sufoca a centelha da persistência e da fé? A fé, sem dúvida, acresce uma dimensão significativa à vida moral da humanidade. Como cristão apostólico romano, eu percebo a fé como uma força poderosa na experiência humana. Principalmente, as orações que nos iluminam e nos fazem entrar em contato com o Desconhecido.
Muitas vezes, quando estou deitado e absorto pela tristeza, as orações servem como estímulo para mim na busca do amor, da alegria, da paz interior, da paciência, da bondade, da generosidade, da confiança, da gentileza e principalmente do autocontrole.
E quando identifico a razão do meu desespero, sinto que é assim que são as coisas com os trabalhos divinos. Nós mortais “enxergamos” apenas o início ou nem isso do plano de Deus. Não somos capazes de compreender todo o propósito e objetivo final de sua Criação. Precisamos ter fé em sua Sabedoria.

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