segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mulheres e a guerra

Se a guerra é tão antiga quanto a história tão universal quanto a humanidade, devemos agora acrescentar que a limitação mais importante da guerra: trata-se de uma atividade masculina.
As mulheres podem ser causa e pretexto para a guerra – o roubo de esposas é a principal fonte de conflitos nas sociedades primitivas e podem ser instigadoras de violência em sua forma extrema: Lady Macbeth é um tipo reconhecidamente universal, elas podem ser mães de guerreiros.
Mulheres podem constituir líderes guerreiros messiânicos, obtendo, com a interação da química complexa da feminilidade com reações masculinas, um grau de fidelidade e auto sacrifício de seus seguidores masculinos que um homem é bem capaz de não conseguir.
A guerra é uma atividade humana da qual as mulheres, com exceções insignificantes, sempre em todos os lugares ficaram excluídas.
As mulheres procuram os homens para protegê-las do perigo e censuram no amargamente quando eles não conseguem defendê-las.
As mulheres têm seguido os tambores, cuidado dos feridos, lavrado os campos e pastoreando os rebanhos quando o homem da família vai atrás de seu líder. Já cavaram trincheiras para os homens defenderem e trabalharam nas oficinas para mandar-lhes as armas.
Porém, as mulheres não lutam. Raramente lutam entre si e jamais, em qualquer sentido militar, lutam com os homens.

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