sexta-feira, 11 de março de 2011

Itália diz que não participaria de ações militares na Líbia

Itália diz que não participaria de ações militares na Líbia

DA ANSA, EM BRUXELAS
A Itália negou que participará de possíveis bombardeios sobre a Líbia, segundo anunciou nesta quinta-feira o chanceler do país europeu, Franco Frattini, após a reunião extraordinária de diplomatas da União Europeia (UE) em Bruxelas.
"A Itália não participará de bombardeios sobre o território líbio e este tema não foi colocado em discussão no encontro de hoje", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália.
Ele assinalou que seu país pode cooperar na aprovação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, mas destacou que a iniciativa só será aceita dentro de um quadro de "legalidade internacional" como pré-condição em uma ação na qual a comunidade internacional joga sua "credibilidade", avaliou.
Segundo Frattini, a Itália se dispõe a assumir o comando da missão naval de patrulhamento. Ele as ressaltou que o local "mais apropriado" para o quartel general deve ser decidido pela Defesa, mas que a Itália tem "certamente bases adequadas e quartéis generais que poderiam servir para este propósito".
Frattini afirmou que seu país também está disponível para "manter e acompanhar uma missão da União Europeia em Benghazi" para avaliar a situação local.
O chanceler italiano comentou ainda que a UE já analisa contra-ofensivas em caso de uma reação militar do ditador líbio, Muammar Gaddafi, contra a Europa, apesar de afirmar que a possibilidade de uma reação ser improvável.

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