sexta-feira, 5 de junho de 2009

Por que chorinho e Kung fu?

Terça feira, dia 19 de maio p.p, fiz lançamento do meu primeiro livro “solo” intitulado “Sob o Signo da Fênix”. De fato, o lançamento foi um sucesso. Mais de 300 pessoas estiveram no Teatro Edson Celulari. Tivemos além da noite de autógrafos, sorteios de camisetas e livros. Muitos risos! Muita alegria! Muita emoção! E é claro tivemos as apresentações do grupo musical Cinco companheiros (de chorinho) e o Kung Fu. Muitos amigos e colegas questionaram-me sobre chorinho e Kung Fu? Existiria alguma relação entre essas duas expressões artísticas? Ou não passou de uma sandice do autor?
Pois bem, existem algumas razões pessoais. Em primeiro lugar, sou bacharel em Relações Internacionais. E nada mais adequado do que reunir num lançamento de livro de um internacionalista a tradição cultural do Ocidente e Oriente. Vale mencionar que o chorinho, como música popular brasileira, tem mais de 130 anos de existência e abriga na sua origem histórica diversos estilos musicais: europeu, africano e nativo de nossa terra. Eita Globalização danada!
A propósito, caro leitor, tivemos a autorização do Ministério da Educação para funcionamento do curso de Relações Internacionais na Faculdade IESB-PREVE.
Essa área do saber humano é uma carreira nova e inovadora nos currículos universitários. Estima-se estar em torno de próximo de cem o número de cursos de Relações Internacionais autorizados pela Secretaria de Educação Superior (SESu), do Ministério da Educação no Brasil (MEC).
“Parece que estamos passando por uma descoberta do internacional e suas dimensões no país e a maneira como isto nos afeta, demandando uma compreensão e ação direcionada e imediata. Muitas vezes, porém, estas respostas têm sido inadequadas e incompletas, pois não existem profissionais suficientemente qualificados para responder a essa demanda”, afirma a professora Cristina Soreanu Pecequilo do Curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Ibero-Americano (Unibero).
O estudo das Relações Internacionais não são novidade, no universo do conhecimento humano. “Os fenômenos das guerras, das alianças, dos tratados de comércio e amizade, sempre foram a principal preocupação os historiadores, que, muitas vezes, se esqueciam de escrever a história interna dos agrupamentos humanos, para centrar sua análise nos feitos históricos dos grandes líderes, na emergência ou desaparecimento de grandes impérios, em suma, na dominação de um povo sobre outro”.
Outro ramo das Ciências Sociais que teve decisiva importância nas Relações Internacionais, foram os estudos sobre a política, em especial, nos campos de Estratégia e Diplomacia, sempre ligados, de maneira direta, aos governantes.
Outro setor científico que se tem dedicado ao estudo das Relações Internacionais é o do Direito Internacional Público. Esse ramo é relativamente moderno pertencente a Ciência Jurídica, tratando de abordagens parciais de um fenômeno político complexo, que são as relações entre os Estados. Portanto, o campo das Relações Internacionais abrangem uma gama variada de temas, que vão desde crises e negociações internacionais, relacionar-se com o mercado de investimentos, análises da conjuntura interna e externa e mais elaboração de estudos, diretrizes estratégicas e projetos logísticos para garantia do desenvolvimento sustentável do Brasil, entre outros. Hoje os especialistas procurados pela imprensa para explicar os acontecimentos saíram de cursos de graduação, mestrado e doutorado em relações internacionais, espalhados pelo Brasil. Além do Congresso Nacional, as organizações não-governamentais, as Câmaras de Comércio, Consulados, Embaixadas estrangeiras, indústria estrangeiras, o alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, escritórios de advocacia, federações estaduais de indústria, bancos, empresas e jornais são segmentos do mercado que absorvem os formandos em relações internacionais, seja em programas de estágio ou para ocupar cargos efetivos.
Apesar da absorção cada vez maior do profissional de Relações Internacionais, o mercado o conhece relativamente pouco. O que se constata é que não existe, ainda, no país, quantidade de profissionais suficientemente habilitados para atender um mercado com tais necessidades. Daí o surgimento dos cursos, não só em nível de graduação em Relações Internacionais, mas também como de dezenas em pós-graduação lato sensu e stricto sensu, em todo o país.
A tendência inexorável do mercado profissional de Relações Internacionais no século XXI em termos de Brasil é de crescimento.

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